Perigos para a saúde devido aos excrementos de pássaros
Os estorninhos e outras espécies podem transportar uma grande variedade de doenças. A Salmonelose aviária (principalmente, Salmonella enterica) tem sido documentada em estorninhos. Esta doença é transmissível aos seres humanos, aves e gado.
A Clamidiose geralmente resulta da inalação de Chlamydophila psittaci que vive nas fezes secas. Estorninhos e melros podem infectar humanos e aves domésticas com C. psittaci. Estorninhos também transportar Mycobacterium avium paratuberculosis, o que causa a doença de Johne em gado (também conhecido como paratuberculose). As bactérias são excretadas nas fezes e leite. A doença de Johne custa anualmente à indústria de lácteos dos Estados Unidos (EUA) cerca de US $ 200-250 milhões.
A matéria fecal de estorninhos pode passar gastroenterite transmissível (TGE) aos suínos. Embora a evidência seja em grande parte indireta e circunstancial, acredita-se que, durante o inverno de 1978-1979, os estorninhos serviram como vetores para um surto de TGE em Nebraska, que causou a perda de 10 mil suínos em um mês
Os seres humanos podem contraie E.coli ao consumirem alimentos contaminados, como carne bovina. O conhecimento dos padrões de movimento dos estorninhos é fundamental para compreender o real papel que os mesmos têm em estudos epidemiológicos dessas doenças.
Por perturbarem o solo ou o piso no ninhos de melros e estorninhos, os seres humanos podem ficar doentes com histoplasmose, uma doença fúngica dos pulmões causada por Histoplasma capsulatum. A Histoplasmose foi recentemente relatada numa fábrica em Nebraska usada por estorninhos. As pessoas com maior risco de exposição, no entanto, são as pessoas que trabalham na agricultura, especialmente de aves, ou aqueles que ficam de alguma forma em contacto com aves ou morcegos, especialmente em abrigos que poderiam ter sido abandonados.
Finalmente, o vírus do Nilo Ocidental (WNV) foi confirmado na América do Norte em 1999 e desde então se espalhou por todo os EUA. Esta é uma doença grave e com risco de vida para os seres humanos e animais selvagens. Observou-se que os melros de asa vermelha são hospedeiros e podem dispersar doenças ao longo de suas rotas migratórias. O papel dos estorninhos nesta dispersão é desconhecida, mas podem actuar como hospedeiros para o virus, e assim podem estar envolvidos na propagação da doença entre os vertebrados, incluindo os humanos, cavalos e aves.